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Vivo tem lucro de R$ 1,2 bilhão no segundo trimestre, alta de 8,9%

São Paulo, 29 de julho, de 2024 – Seguimos com resultados robustos neste trimestre, com crescimento nos principais indicadores financeiros. Ampliamos a nossa infraestrutura de conectividade fixa e móvel, além de evoluir no mais completo ecossistema de serviços digitais do setor. No período, a Vivo registra lucro de R$ 1,2 bilhão, uma alta de 8,9%. No acumulado do semestre, o valor chega a R$ 2,1 bilhões, um aumento de 8,2%. A receita total do trimestre vai a R$ 13,7 bilhões, progredindo 7,4% na comparação anual. Nos seis meses do ano, a receita total soma R$ 27,2 bilhões, com incremento de 7,0%.

A receita do serviço móvel sobe 8,8% no trimestre e alcança R$ 8,9 bilhões, tendo o pós-pago como destaque, cujo faturamento cresce 9,7%, totalizando R$ 7,4 bilhões. Já a receita fixa apresenta a maior evolução dos últimos nove anos, de 3,9%, chegando a R$ 4,0 bilhões. Os destaques deste segmento ficam com a fibra que, no segundo trimestre, amplia seu faturamento em 17,1%, marcando R$ 1,8 bilhão. Este resultado é muito influenciado pelo avanço do Vivo Total – oferta convergente de pós-pago e fibra – que já conta com 1,8 milhão de assinantes, mais que o dobro do ano anterior, contribuindo para o aumento de 4% no ARPU de FTTH. A receita de dados e serviços digitais corporativos também se destaca no segmento fixo e atinge R$ 1,1 bilhão, com alta de 8,3% na comparação anual.

Entregamos ao mercado uma gestão financeira eficiente, com EBITDA de R$ 5,5 bilhões, uma progressão, acima da inflação, de 7,3%, com margem de 39,9%. Ao excluir a linha de Outras Receitas (Despesas) Operacionais, que tem natureza volátil, o EBITDA cresce 10,6%, com margem de 40,8%, alta de 1,2 p.p.

O Fluxo de Caixa Livre alcança R$ 3,1 bilhões no trimestre, um incremento de 23,1%, em função do crescimento do EBITDA, da manutenção do nível de investimentos e menores gastos com pagamentos financeiros, impostos e leasing. No semestre, o valor atinge R$ 5,5 bilhões.

“Mais uma vez crescemos com consistência, principalmente as receitas, o EBITDA e o lucro. São repetidos trimestres com números sólidos e forte retorno financeiro aos nossos acionistas. Isso se deve à estratégia de oferecer serviços que potencializam a digitalização dos clientes, sejam eles consumidores ou empresas, mantendo a nossa liderança no segmento móvel e fibra. Fortalecemos a Vivo como referência de ecossistema digital, em áreas como finanças, entretenimento, saúde e bem-estar, educação. Também somos a principal escolha das empresas que optam pela digitalização para crescer. Alinhados a esta estratégia, avançamos em parcerias, fusões e aquisições, inclusive anunciadas recentemente”, explica Christian Gebara.

A ampla oferta de eletrônicos, de smartphones a dispositivos para casa inteligente, incrementa em 9,9% a receita de aparelhos e eletrônicos, que encerra o trimestre com faturamento de R$ 817 milhões. Destaque para as vendas de celulares compatíveis com 5G, responsáveis por 87% do total de smartphones comercializados no período.

Os investimentos atingem R$ 2,3 bilhões, direcionados ao reforço da rede móvel, com foco para a cobertura 5G, presente em todos os municípios com mais de 200 mil habitantes, representando 50% da população brasileira. Os recursos também foram aplicados na rede de fibra, que conta com 6,5 milhões de casas e empresas já conectadas, o que significa uma expansão da base, no trimestre, de 12,7%. A infraestrutura de fibra da Vivo chega a 27,3 milhões de domicílios, 10,7% superior ante o mesmo período do ano passado. Até o final de 2024, a cobertura deve alcançar 29 milhões de residências e empresas.

Finalizamos o trimestre com uma base total de 114,7 milhões de acessos, sendo 100,9 milhões da rede móvel. Os clientes pós-pagos se sobressaem, somando 64 milhões, uma progressão de 7,2%, com o maior ARPU dos últimos cinco anos e churn em níveis historicamente baixos, de 0,99% ao mês – excluindo machine-to-machine (M2M) – garantindo à empresa a continuidade da liderança deste segmento, com 43,1% de market share (ex. M2M – mai/24).

Gestão operacional

Os custos totais do trimestre, suprimindo os gastos com depreciação e amortização, alcançam R$ 8,2 bilhões, com avanço de 7,5% em função da maior atividade comercial do período, parcialmente compensada por eficiências operacionais e maior adoção de canais digitais. Destaque ao recorrente uso do app Vivo, e de pagamentos por Pix, que representaram 34% do total recebido pela companhia de abril a junho.

A remuneração paga aos acionistas em 2024 registra, até o momento, R$ 4,1 bilhões, dos quais R$ 2,2 bilhões em juros sobre capital próprio, R$ 1,5 bilhão em recursos decorrentes da redução de capital, enquanto R$ 447 milhões foram investidos em recompras de ações da própria companhia. Para os anos de 2024 a 2026, pretendemos distribuir aos acionistas um valor igual ou superior a 100% do lucro líquido de cada exercício social.

“O forte desempenho operacional da Vivo, combinado à eficiente alocação de investimentos, resulta em uma geração de caixa cada vez mais robusta, com foco na remuneração ao acionista”, afirma David Melcon, Chief Financial Officer (CFO).

Negócios digitais

O ecossistema digital dedicado às empresas, composto por serviços de cloud, cibersegurança, venda e aluguel de equipamentos de TI, IoT, big data e mensageria, obtém, nos últimos 12 meses, faturamento de R$ 3,6 bilhões, um incremento de 19,0%, representando 6,7% da receita total no período.

Com a demanda crescente do mercado corporativo por serviços digitais, especialmente as soluções em nuvem, avançamos com a nossa estratégia para o segmento e assinamos o contrato para aquisição da IPNET, empresa especializada em cloud computing e principal integradora de serviços em nuvem do Google no Brasil. A negociação foi realizada por meio da Telefônica Cloud Brasil (TCloud Brasil), empresa controlada pela Telefônica Brasil (50,01%) e Telefónica Tech (49,99%), e pode atingir o montante de até R$ 230 milhões.

Com a aquisição, ampliaremos o número de profissionais especializados da TCloud Brasil e aceleraremos nosso plano de crescimento neste segmento com a incorporação de toda a equipe (gestão e operação). Hoje, a IPNET tem mais de 260 colaboradores especializados, sendo 140 profissionais certificados pelo Google, e conta com uma base de 1,4 mil clientes. As competências da empresa serão combinadas com a escala, a capilaridade e a expertise da força de vendas da Vivo. Em 2023, a IPNET gerou receita líquida de R$ 218 milhões, com crescimento de 35% quando comparada a 2022.

A Vivo passou também a atuar em energia renovável, em parceria com a Auren Energia. Anunciamos o início da operação da GUD Energia, joint-venture criada para capturar as oportunidades geradas pela abertura do mercado livre de energia. Com foco na comercialização de soluções customizadas em energia renovável em todo o Brasil, a nova empresa atua de forma consultiva, com produtos e serviços para simplificar a forma de contratar energia, chegando a oferecer até 30% de desconto na conta.

Em Serviços Financeiros, o empréstimo pessoal da Vivo atinge uma carteira de R$ 446 milhões, um aumento de 62,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, as receitas de Serviços Financeiros, que também incluem seguros para celulares e outros dispositivos, como tablets e notebooks, crescem 26,9% na comparação anual, com receita de R$ 450 milhões. A área é estratégica para a Vivo que, recentemente, anunciou dois novos produtos de crédito: parcela Pix, que possibilita o parcelamento em até 12 meses de compras feitas com esta modalidade; e antecipação do saque-aniversário do FGTS – empréstimo que utiliza os recursos do saque-aniversário do Fundo de Garantia em contas ativas ou inativas com saldo positivo. No caso da Vivo, é possível retirar a partir de R$ 500 e antecipar o valor de até 10 anos do saldo disponível. 

No Entretenimento, distribuímos aos nossos clientes os principais provedores de música e vídeo do mercado, totalizando 2,7 milhões de assinantes destes serviços, com receita de R$ 635 milhões nos últimos 12 meses, com alta de 29,4%.

Em Saúde e Bem-estar, a Vale Saúde, serviço de assinatura mensal que conecta clientes a clínicas e laboratórios em todo país, alcançou 321 mil assinaturas. Apenas no primeiro semestre deste ano, por meio da plataforma, foram realizadas mais de 30 mil consultas médicas, exames e procedimentos na rede de parceiros da Vale Saúde. Nos últimos 12 meses, a receita da Vivo com Saúde e Bem-Estar soma R$ 37 milhões.

Ressaltamos que nossas receitas com Eletrônicos (excluindo smartphones), OTT’s de música e vídeo, Saúde e Bem-Estar, e Serviços Financeiros deram um salto de 34,6% nos últimos 12 meses, representando 2,8% da receita total da companhia.

O Vivo Ventures, fundo de Corporate Venture Capital, se comprometeu, em junho, a adquirir participação acionária minoritária no valor de US$ 5 milhões na CRMBonus Holding. A CRMBonus é uma plataforma que utiliza inteligência artificial para maximizar relações entre empresas e seus clientes, popularizando o conceito de giftback no mercado brasileiro. O aporte aprofunda a parceria existente entre a startup e a Vivo, que desde o início do ano incluiu o Vale Bônus, uma das soluções da empresa, nos benefícios oferecidos a seus clientes.

Crescimento sustentável

Em junho, anunciamos novos compromissos para impulsionar a agenda ESG pelo clima e diversidade, até 2035: em clima, atingiremos zero emissões líquidas (NetZero), antecipando em cinco anos a meta original. Em economia circular, coletaremos 225 toneladas de resíduos eletrônicos por meio do Vivo Recicle, ampliando em 150% o volume já recolhido desde o início do programa, em 2006. Em diversidade, também até 2035, a companhia alcançará 40% de mulheres em posições de alta liderança; 45% de mulheres em cargos de liderança; 40% de pessoas negras em postos de liderança e 45% de negros no quadro geral de colaboradores. Importante ressaltar que no programa de estágio 2024, contratamos, até o momento, 425 pessoas, sendo 60% de talentos negros. Ainda em diversidade, patrocinamos pelo terceiro ano a Parada do Orgulho LGBT+ SP.

Por meio da Fundação Telefônica, destacamos ainda o Dia dos Voluntários, iniciativa que mobilizou mais de 10 mil colaboradores e seus familiares, beneficiando cerca de 40 mil pessoas em 55 instituições por todo o país. A Fundação também foi responsável por realizar campanha interna de matchfunding para angariar fundos à população do Rio Grande do Sul, com arrecadação de mais de R$ 400 mil destinados à aquisição de itens de urgência, como água, kits de limpeza e higiene e cestas básicas. No total, 800 famílias (3,2 mil pessoas) serão atendidas. Além disso, participamos de um grupo de trabalho liderado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), em parceria com importantes empresas e fundações do país, para apoiar a Secretaria Estadual de Educação nos processos de volta às aulas, reforma de escolas e suporte pedagógico.

Consolidamos as nossas ações no Relato Integrado, publicado recentemente seguindo padrões e normas internacionais, que materializa e endereça suas iniciativas de negócio e sustentabilidade. Alinhadas ao propósito de “Digitalizar para Aproximar”, continuamos crescendo de forma cada vez mais sustentável, com ética e impacto positivo para toda a sociedade.

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