Vivo aumenta receita em 9,1% e encerra 2022 com R$ 48 bilhões
São Paulo, 15 de fevereiro de 2023 — A chegada efetiva da rede 5G, a migração dos clientes da Oi Móvel, a adição de milhares de novos clientes de fibra – com destaque à totalização das vendas com serviço móvel – e o aumento nas receitas de soluções e serviços digitais, puxado pelo bom desempenho do segmento corporativo, impactaram positivamente os resultados financeiros da Vivo ao longo de 2022. No período, a empresa apresentou receita líquida de R$ 48 bilhões, alta de 9,1%. No quarto trimestre, receita atinge R$ 12,7 bilhões, aumento de 10,1%, com evolução acima da inflação, mantendo a trajetória de crescimento registrada nos meses anteriores.
Os investimentos seguiram a mesma rota ascendente e, no trimestre, a Vivo aportou no País R$ 2,5 bilhões, alta de 6,4%, encerrando ano com expressivos R$ 9,5 bilhões, valor histórico influenciado pela ativação do 5G nas capitais, processo de integração da Oi Móvel e expansão da rede de fibra, com aumento anual de 9,7%. Para 2023, a companhia projeta um valor de até R$ 9 bilhões, a serem aplicados majoritariamente em serviços móveis e fibra.
“O último ano foi marcado pela consolidação da Vivo como um hub digital e continuamos oferecendo produtos e serviços em um ecossistema de tecnologia que apoia pessoas e empresas em suas transformações sociais e digitais. Ativamos a rede 5G nas 27 capitais e, em 2023, vamos chegar a mais cidades, oferecendo uma maior cobertura móvel junto às tecnologias 4.5G, 4G e 3G. Soma-se a isso, a nossa rede fibra, a maior da América Latina. Encerramos 2022 com mais de 23 milhões de domicílios cobertos, em 409 cidades brasileiras, e mais de 5,5 milhões de casas e empresas conectadas”, explica o presidente da Vivo, Christian Gebara. “De forma consistente, seguimos nosso propósito de ‘Digitalizar para Aproximar’, crescendo em todas as frentes de nossos negócios estratégicos, como fibra, serviços móveis e digitais, que representam, hoje, 93% de toda nossa receita, ao mesmo tempo em que aumentamos nossos investimentos a níveis históricos. Ultrapassamos os 112 milhões de acessos, com destaque aos novos clientes migrados da Oi Móvel, reafirmando a preferência dos consumidores pela nossa empresa”, celebra Gebara.
No trimestre, a companhia registrou receita móvel de R$ 8,9 bilhões, alta de 13,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, fechando 2022 com faturamento de R$ 33 bilhões – evolução anual de 12,6%. Mais uma vez, fibra figura entre os melhores resultados, com crescimento de receita de 19%. Nos últimos doze meses, a Vivo expandiu sua rede FTTH, tecnologia que leva a fibra para dentro da casa do cliente, para 82 novas cidades, conectando quase 900 mil domicílios brasileiros. Importante ressaltar que, neste mesmo período, a receita de FTTH foi impulsionada pela oferta convergente de pós-pago e fibra, o Vivo Total, que representou cerca de 70% das adições líquidas no período.
A estratégia em fibra tem importante função de manter em alta a receita líquida fixa, influenciada – cada vez menos – por serviços legados. No trimestre, esse segmento chegou a R$ 3,8 bilhões, alta de 2,9%. No ano, valor alcançou R$ 15 bilhões, com aumento de 2,1%, primeira alta deste negócio desde 2015. Ao isolar a receita core fixa, formada pelas tecnologias em fibra, dados corporativos e TI, seu crescimento, nos últimos três meses do ano, atingiu 11,9% e representou 76,4% de toda a receita líquida fixa.
A venda de aparelhos, como smartphones, acessórios e dispositivos digitais, seguiu em destaque com receita 11,9% superior, quando comparada ao mesmo período de 2021. Considerando todo o ano passado, crescimento chegou a 17,5%, com receita total de R$ 3,1 bilhões.
Os acessos somaram 112 milhões, alta no ano de 13,7%, reafirmando a marca Vivo como a preferida do consumidor, sendo 98 milhões apenas do serviço móvel. Destaque ao segmento pós-pago, com 58,7 milhões de acessos, aumento de 18,2%. No último trimestre, a Vivo adicionou mais de 1,2 milhão de novos acessos, influenciada pela migração de clientes pré-pago para planos controle e saldo positivo de portabilidade de outras operadoras. A mesma alta se observou na receita do segmento, que cresceu 13,2%, com R$ 6,4 bilhões no trimestre; no ano, valor atingiu R$ 24 bilhões, com evolução de 11,4%.
O Ebitda, resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, registrou, nos últimos três meses de 2022, R$5,2 bilhões, com crescimento 6,1%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, e margem de 41,3%. No ano, o Ebitda recorrente atingiu R$19,3 bilhões, com aumento de 7% e margem de 40,1%, refletindo o avanço do montante core business, composto por fibra, serviços móveis e digitais, que é responsável por 93% de toda a receita da Vivo.
A geração de caixa em 2022 totalizou R$ 7,3 bilhões, montante que representava, no final do ano passado, 11,3% do valor de mercado da companhia, contribuindo para o controle dos níveis de endividamento e da remuneração aos acionistas. Ao longo do ano, a Vivo deliberou R$ 5,1 bilhões em proventos, sendo R$ 3 bilhões em dividendos e R$ 2,1 bilhões em juros sobre capital próprio. Já o programa de Recompra de Ações totalizou R$ 607 milhões em 2022.
“A combinação entre crescimento de receitas, excelência na gestão financeira e forte geração de caixa possibilitou uma remuneração robusta e sustentável aos nossos acionistas. A estratégia de unir distribuição de proventos e recompra de ações nos consolida como uma das melhores empresas do País em remuneração ao acionista”, explica o CFO da Vivo, David Melcon.
No ano, o lucro líquido totalizou R$ 4,1 bilhões, redução de 34,9%, justificada por eventos extraordinários reconhecidos em 2021. No trimestre, atingiu R$ 1,1 bilhão, uma redução de 57,2% na comparação anual.
Serviços Digitais
A Vivo segue avançando no desenvolvimento de um ecossistema com parceiros relevantes, consolidando sua atuação como hub digital. No mercado corporativo, a marca acompanha as empresas do Brasil em direção à digitalização e observa sua receita em serviços digitais - soluções de cloud, cibersegurança, big data, IoT e mensageria, venda e aluguel de equipamentos de TI - alcançar R$ 2,7 bilhões em 2022, valor 29% superior, quando comparado a 2021. Destaque para o crescimento de cloud, de 79%, e de IoT e mensageria, de 24%.
Com receitas em alta e demanda crescente do mercado corporativo, concluiu-se, no início do quarto trimestre, a aquisição da Vita IT, empresa integradora de tecnologia que atende negócios de diferentes portes, provendo serviços profissionais e gerenciados de networking, bem como a revenda de hardware e softwares. A operação ampliou o ecossistema digital a Vivo, abrindo espaço para a criação de iniciativas em maior escala e de forma sustentável.
A companhia destaca, também, a atuação do Vivo Money, serviço de crédito pessoal para clientes pós-pago e controle, que encerrou o ano com R$ 183 milhões em carteira, valor 6,8 vezes maior em relação ao ano anterior, e incremento de 5,3 vezes no número de novos contratos no período. No entretenimento, a companhia segue acelerando parcerias com os mais relevantes provedores de conteúdo, como Netflix, Disney+, Amazon Prime Vídeo, Spotify e Tidal, que ajudaram a complementar as ofertas móveis e de fibra e facilitaram o acesso dos clientes.
Destaque também ao Vivo Ventures, fundo de Corporate Ventures Capital, que realizou o seu segundo investimento desde o lançamento, comprometendo-se com um aporte de R$ 10 milhões no Klubi. Trata-se de uma fintech, autorizada pelo Banco Central, para operar como administradora de consórcios no Brasil. Essa aposta reforça a presença da Vivo na área de soluções financeiras.
Negócio sustentável
A atuação da Vivo é pautada por critérios ESG (ambiental, social e governança) que sustentam o compromisso da companhia em crescer de maneira sustentável com ética e integridade.
Na esfera ambiental, a empresa se mantém com 100% da energia consumida oriunda de fontes renováveis. Em seu Programa de Geração Distribuída, a Vivo conta com 48 usinas em operação das 85 planejadas. Além disso, reduziu em aproximadamente 50% suas emissões diretas de gases do efeito estufa (GEE), ao longo de 2022, contribuindo para a meta do Grupo Telefónica de alcançar emissões líquidas zero até 2040. O programa Recicle com a Vivo atingiu cerca de 11 toneladas coletadas, um aumento anual de 20%. Já seu processo de logística reversa, na rede fixa, permitiu a reutilização de cerca de 1,2 milhão de modens e decoders no ano passado. Ainda em 2022, a Vivo se tornou a primeira empresa do setor a aderir aos movimentos da Ambição 2030, liderada pela ONU Brasil, para impulsionar ações de impacto pelas empresas em contribuição à sociedade.
No aspecto social, os benefícios sociais da digitalização fazem parte do propósito da Fundação Telefônica Vivo (FTV), que contemplou cerca de 2,2 milhões de pessoas, com investimento de R$ 58 milhões no ano passado. Outra ação destacada está no aumento da presença de profissionais negros em cargos de liderança da companhia que, no ano passado, chegou a 22,4%, ante 19,4% em 2021. Entre as ações que buscam contribuir e avançar com esses resultados estão a Feira de Recrutamento Afro na Liderança, com vagas exclusivas, e o Programa de Estágio 2023, com 50% das vagas para pessoas pretas. Já as mulheres em liderança executiva atingiram 36,3% no período, frente a 34,6% em 2021.
Em governança, a Vivo consolidou o compromisso de seguir altos padrões de segurança e aumentou o escopo da certificação ISO 27001 (Segurança da Informação), passando a incluir o processo MDR (Managed Detection and Response), voltado à detecção, mitigação e tratamento de ameaças, além de manter o processo de gestão de vulnerabilidades (GVUL) certificado.
Por conta dessas e demais iniciativas, em 2022, a Vivo recebeu diversos reconhecimentos, dois deles inéditos e de destaque: a empresa é uma das dez mais sustentáveis do setor no mundo e a mais sustentável do setor na América Latina, segundo o ranking realizado pela S&P - principal referência para a composição do Dow Jones Sustainability Index – o mais concorrido índice internacional de sustentabilidade. No Brasil, pela 11a vez, a Vivo fez parte da carteira do ISE – Índice de Sustentabilidade da B3, desta vez, ocupando a segunda posição entre 83 empresas dos mais diversos setores de atuação empresarial.